No dia 15 de Abril de 1982 apareceu no mercado português mais um a revista de banda desenhada, o Jornal da BD.
Custava 30$00 e tinha 32 páginas a cores.
O preço era baixo, relativamente à concorrência, a revista Tintin, que tinha 40 páginas, embora nem todas ocupadas com banda desenhada, e custava 45$00.
A revista começou com periodicidade quinzenal, tendo alterado para semanal no nº 16, saído em 18 de Novembro de 1982. Talvez não seja estranha a esta alteração o fim da revista Tintin em 2 de Outubro desse ano.
A nova revista estava virada para a publicação da designada escola franco-belga, como se pode verificar pelas séries surgidas no número1: Asterix, Lucky Luke; Taar; Michel Vaillant; Valerian; Iznogoud e Achille Tallon.
Custava 30$00 e tinha 32 páginas a cores.
O preço era baixo, relativamente à concorrência, a revista Tintin, que tinha 40 páginas, embora nem todas ocupadas com banda desenhada, e custava 45$00.
A revista começou com periodicidade quinzenal, tendo alterado para semanal no nº 16, saído em 18 de Novembro de 1982. Talvez não seja estranha a esta alteração o fim da revista Tintin em 2 de Outubro desse ano.
A nova revista estava virada para a publicação da designada escola franco-belga, como se pode verificar pelas séries surgidas no número1: Asterix, Lucky Luke; Taar; Michel Vaillant; Valerian; Iznogoud e Achille Tallon.
Capa do número 1
A partir do número 69 a revista começou a publicar histórias curtas e séries da revista Metal Hurlant. Esta situação configurou uma mudança radical no estilo da revista, que até à data apenas possuía séries dentro do estilo clássico da escola franco-belga.
A introdução desta histórias mostra também que a revista se vocacionava para um público mais adulto, apesar da continuação de séries como Estrumpfes e Yakari.
Estas histórias da Metal Hurlant eram, regra geral, curtas, variando entre as 2/3 páginas até, por vezes, um pouco mais de 10. Também surgiram algumas histórias mais longas.
A estrutura da publicação foi uma novidade no mercado português.
Era publicada em conjuntos de oito volumes contendo histórias em continuação que eram completados nesse grupo de revistas. Foram vendidas capas que permitiam encadernar cada grupo de revistas.
A partir do 3º volume, o conjunto das oito revistas, passou a ser constituído por seis de 32 páginas e duas de 80, que continham um episódio longo completo. Por vezes em vez de um único episódio poderia ser um conjunto de histórias mais curtas, mas que tinham sido já publicadas num único álbum. Estes números especiais constituíam a terceira e sétima revista de cada volume de oito.
Capa do primeiro número especial
A evolução dos preços e das tiragens foi a seguinte.
Iniciou com uma tiragem de 50 000 exemplares. O preço das revistas normais era de 30$00 e das especiais 100$00.
No número 33 os números normais passaram para 40$00, mantendo o preço dos especiais.
A partir do 6º volume, nº 41, a tiragem foi reduzida para 30 00 exemplares. A partir do número 73 os números normais passaram a custar 50$00 e os especiais 120$00.
No número 104 a tiragem passou a ser de 23 000 exemplares. No número 118 a revista normal aumentou para 70$00, e o especial seguinte, número 119, viu o seu preço ser elevado para 150$00. No número 209 a tiragem passou para 15 00 exemplares.
No número 31 iniciou-se uma secção chamada Suplemento de BD, da responsabilidade de Geraldes Lino. Usava a capa ou a contracapa interior e servia para publicar notícias sobre eventos relacionados com BD ou apontamentos sobre revistas, fanzines, autores e séries. Embora com uma outra excepção, a sua publicação saía em números intercalados, e até ao final da publicação da revista foram publicados 117 Suplementos.
Suplemento BD
A partir do 28º volume, nos números especiais foi acrescentado um pequeno suplemento de 8 páginas a preto e branco que se intitulava BD Jovem e que servia para a publicação de trabalhos de jovens iniciados na autoria de BD. O seu objectivo foi a publicação dos trabalhos premiados no 3º Concurso Nacional de Banda Desenhada.
Apesar da excelente qualidade da banda desenhada publicada, o reduzido preço conseguido para a revista foi conseguido à custa da baixa qualidade do papel, o que trouxe como consequência alguns problemas na impressão da cor de algumas das séries.
O último número, 264, saiu em 1 de Setembro de 1987.
Capa do último número
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