Foi quando percebi que a narrativa através do desenho era mais do que histórias metidas dentro de quadradinhos. Na biblioteca da escola secundária que frequentava surgiu um álbum de Gianni de Luca, com três adaptações de Shakespeare: Hamlet, Romeu e Julieta e A tempestade.
Nunca tinha visto nada assim. Não havia tiras, quadradinhos ou qualquer outra estrutura. Havia a página e numa organização tal que parecia um filme. Para mim foi uma descoberta extraordinária. Ainda não perdi a esperança de conseguir voltar a rever esse álbum.
Embora esteja já muito longe no tempo, e a imagem seja difusa, eu recordo-a como uma porta que se abriu e me mostrou uma arte diferente diferente.
Romeu e Julieta
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