quarta-feira, 29 de abril de 2009

A BD e a II guerra mundial (5) - Buck Danny

Buck Danny é uma série criada por Vitor Hubinon no desenho e Georges Troisfontaines no argumento, que apenas foi responsável pelas primeiras páginas, passando depois o argumento para Jean Michel Charlier. A série criada no pós-guerra, 1947, retrata no nos seus primeiros episódios as aventuras de três pilotos americanos no conflito.
Apesar dos autores serem europeus é a guerra no pacífico, contra os japoneses, que se encontra retratada ao longo dos seis primeiros episódios, mostrando a visão que a geração que viveu a guerra tinha do envolvimento americano.
De realçar a descrição que é feita dos aviões e dos navios, assim como a inclusão de mapas de batalhas que aconteceram na realidade e onde os protagonistas da série foram postos a combater.
Em Portugal a revista Mundo de Aventuras publicou todos os espisódios referentes à participação na II guerra mundial.

sábado, 25 de abril de 2009

Capas (26)

Capa da revista O Falcão número 1106, publicada em 6 de Outubro de 1981, desenhada por José Garcês.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Capas (25)

Capa do Mundo de Aventuras número 466, publicado em 16 de Setembro de 1982, desenhada por Augusto Trigo

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Revistas (3) - Chico Zumba (2)

A banda desenhada publicada nesta revista não primou pela qualidade
Na vertente cómica surgiu o Professor O. G. Wotasnozzle, a criação de Elzie Segar em 1932, mas sem indicação do autor dos desenhos publicados, no número 2. No número 3 também foram publicadas algumas tiras de Mr. Breger. No número 5 apareceram duas páginas intituladas A bruxa do mar, que mais não são do que um episódio da série Popeye, série que surgiria devidamente identificada no número seis com a história Um hambúrguer.
Há ainda páginas e histórias cómicas, sem autor indicado, nos números 3, 11 e 12, e 3 e três Histórias mudas no número 12.

História Muda

A série D. Triquetraque, sem indicação de autor, também tem duas páginas publicadas no número 11 .
No número 7, há uma história sem autor indicado, Kelly, assim como no número 9, O velho tonto. Devido ao estilo, aparentam ser provenientes das revistas inglesas.
No número 11 surge uma pequena história narrando a origem de O vingador Negro, ou (Billy the Kid, ou Billy, o vingador).

O Vingador Negro

A restante banda desenhada publicada veio dos Estados Unidos.
Das revistas comics surgiram Fantasma, Flash Gordon e Mandrake,

Vinheta do Fantasma
três séries conhecidas em Portugal a partir das tiras dos jornais, com desenhos medíocres e argumentos maus. 7 histórias do Fantasma, 8 de Flash Gordon e 9 do Mandrake.

Vinheta de Mandrake
Estas histórias eram de pequena extensão, ocupando 4 ou 5 páginas e os autores desconhecidos. Salvam-se da desgraça algumas páginas de Flash Gordon desenhadas por Al Williamson.

Vinheta de Flash Gordon
Para terminar, mais três séries provenientes dos Estados Unidos, mas desta vez das tiras dos jornais. No número 2 um episódio de Big Ben Bolt, no número 4 um de Cisco Kid

Vinheta de Cisco Kid
e no último, o 12, uma história com Tim Tyler.

Vinheta de Tim Tyler

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Revistas (3) - Chico Zumba (1)

A revista Chico Zumba, uma edição da responsabilidade de Roussado Pinto, teve 12 números. Não é feita nenhuma referência às datas de publicação nem à periodicidade, no entanto, num apontamento escrito logo no primeiro número, Roussado Pinto refere que decorre o ano de 1974.
Tinha preço de venda de 7$50 e 36 páginas, contabilizando na numeração a capa e contracapa.
Além da banda desenhada, a revista trouxe sempre em cada número, pequenos apontamentos biográficos de autores e as suas fotos.
Temos assim que no número 1 havia um pequeno apontamento sobre O Mosquito e uma foto de Jesus Blasco na contracapa. No número 2 pequenas notas sobre Carlos Alberto, Walt Disney, Emílio Freixas e Lee Falk, um texto justificando a opção de usar Big Ben Bolt e não Luís Euripo, para identificar a série que tem o pugilista como protagonista e uma foto do desenhador Carlos Alberto na contracapa.
Capa do número 2
No número 3 uma nota escrita sobre Frazzetta e uma foto de Archie Goodwin na contracapa. No número 4 apontamentos sobre Eduardo Teixeira Coelho e Alex Raymond com a foto do desenhador português na contracapa. No número 5 além da foto de Al Williamsom na contracapa, um pequeno apontamento escrito sobre este autor.
O número seis volta a referir um autor português: Vítor Peon, com direito à foto da contracapa e a um apontamento escrito. Há ainda um desenho de Esteban Maroto.
O número sete tem duas notas sobre Milton Caniff e a fotografia de John Cullen Murphy no lugar do costume.
No número 8 surge a foto de José Ruy e apontamentos sobre este autor e Paulo Madeira. No número 9 é Harold Foster que surge na contracapa , havendo ainda algumas notas escritas sobre este autor. O número 10 tem uma maior diversificação: pequenas notas sobre banda desenhada chinesa e sobre Milton Canniff; na contracapa a foto de José Baptista. No número 11 apenas surge a fotografia do desenhador Paul Norris e no número 12 a contracapa é preenchida com uma foto de Frank Godwin.

Frank Godwin

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Efemérides (6) - Selecções

No dia 10 de Abril de 1964 foi editado o primeiro número de Selecções, uma das revistas de maior duração no mercado editorial da banda desenhada em Portugal.
Com periodicidade mensal, publicou o seu ultimo número em 15 de Junho de 1983.

Capa do número 1

terça-feira, 7 de abril de 2009

Um álbum diferente

Um dos meus primeiros choques na banda desenhada, deu-se no final da década de setenta.
Foi quando percebi que a narrativa através do desenho era mais do que histórias metidas dentro de quadradinhos. Na biblioteca da escola secundária que frequentava surgiu um álbum de Gianni de Luca, com três adaptações de Shakespeare: Hamlet, Romeu e Julieta e A tempestade.
Nunca tinha visto nada assim. Não havia tiras, quadradinhos ou qualquer outra estrutura. Havia a página e numa organização tal que parecia um filme. Para mim foi uma descoberta extraordinária. Ainda não perdi a esperança de conseguir voltar a rever esse álbum.
Embora esteja já muito longe no tempo, e a imagem seja difusa, eu recordo-a como uma porta que se abriu e me mostrou uma arte diferente diferente.

Romeu e Julieta

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A BD e a II Guerra Mundial (4) - Capitão América

Steve Rogers é um jovem de fraca compleição física que por esse motivo vê rejeitada a sua entrada nas forças armadas. No entanto o seu desejo de vencer os nazis é tão forte que aceita ser cobaia de uma experiência destinada a fabricar um soldado com superpoderes. Como um agente nazi mata o cientista que criou o soro que dava os super-poderes, Steve Rogers fica a ser o único com essas características. Nascia o Capitão América.
Desse modo ele vai participar na guerra ainda antes dos Estados Unidos e de forma clara, identificando Hitler como seu inimigo.
A revista onde surge o capitão América é de Março de 1941 ainda antes do ataque a Pearl Harbour e nela vê-se de forma inequívoca o símbolo nazi, e a fisionomia de Hitler.

A 1ª aparição do Capitão América