Além do cinema, a banda desenhada continuou presente, surgindo o seu trabalho numa outra área diferente: as colecções de cromos. O homem e o espaço e História das descobertas.
Capa da caderneta
Em 1968, surgiu a versão portuguesa da revista Tintin e Vítor Peon desenhou para essa revista alguns pequenos episódios sobre personagens e acontecimentos da história de Portugal. São pequenas histórias que não ultrapassam as 3 páginas. Alguns dos seus trabalhos nem poderão ser considerados Banda desenhada, mais parecendo uma pequena colecção de cromos: A 1ª travessia aérea do Atlântico Sul;
1ª travessia aérea do Atlântico Sul
Aljubarrota;
Vinheta de Aljubarrota
Diogo Cão; Colombo em Portugal; Pedro Alvares Cabral; Macau- Portugal na China; A primeira volta ao mundo;
Vinheta de A primeira volta ao mundo
O infante D. Henrique; Gorongosa e outras reservas de caça em Moçambique.
Algumas desta histórias foram reeditadas nos anos oitenta no Mundo de Aventuras, a preto e branco, com pequenas modificações do texto, que deixou de ser dactilografado.
O falhanço económico do seu estúdio de cinema levou-o a emigrar novamente em 1968, desta vez para França.
A partir deste país ainda realizou alguns trabalhos para os ingleses, mas depois passou a trabalhar para o Mon Journal, desenhando vários episódios de Yataca. Nunca deixou de pintar, o que lhe permitiu realizar uma exposição individual em França além de uma outra colectiva.
No Jornal do Cuto saiu uma história de Tomahawk Tom
Algumas desta histórias foram reeditadas nos anos oitenta no Mundo de Aventuras, a preto e branco, com pequenas modificações do texto, que deixou de ser dactilografado.
O falhanço económico do seu estúdio de cinema levou-o a emigrar novamente em 1968, desta vez para França.
A partir deste país ainda realizou alguns trabalhos para os ingleses, mas depois passou a trabalhar para o Mon Journal, desenhando vários episódios de Yataca. Nunca deixou de pintar, o que lhe permitiu realizar uma exposição individual em França além de uma outra colectiva.
No Jornal do Cuto saiu uma história de Tomahawk Tom
Capa desenhada por Vitor Peon
e foi reeditada A casa da Azenha.
Vinhetas de A casa da azenha
Neste período elaborou um projecto, Sax, uma história com filibusteiros, em que depositava grandes esperanças, que não viriam a concretizar-se.
Sax
Problemas de saúde devidas ao excessivo número de horas que passava a trabalhar obrigaram-no a uma paragem, acabando por ser despedido quando se restabeleceu.
A pintura e a escultura passaram a ocupar o seu tempo, chegando mesmo a pensar abandonar de vez a Banda Desenhada, no entanto, numa entrevista publicada em Outubro de 1974, mantinha o seu projecto de publicar Sax e um livro técnico sobre banda desenhada.
Nessa entrevista, dada numa vinda ao nosso país, explica como se desenvolvia o seu processo de produção.
“Começa por um pequeno esboço, que pode ser já em página montada, trabalhando à vontade, mas já próximo da ideia final. Depois, à vista, ou à transparência, passa por meio de um traço geral para o papel próprio, compondo então, a lápis, já em definitivo. Depois acaba o desenho figurativo, com cuidados em relação à luz e à sombra. Na terceira fase aplica o pincel para marcar os negros e finalmente o acabamento à pena ou a pincel fino”.
Esquiço de uma página de Tomahawk Tom
Apesar das intenções demonstradas nessa entrevista, de regressar a França, acabou por ficar em Portugal e em 1975 publicou o álbum O regresso de Tomahawk Tom.
Seguiram-se-se três números do Vítor Péon Magazine.
O Mundo de Aventuras reeditou várias histórias de Tomahawk Tom,
Vinhetas de O enigma do cavalo negro
Começou no barbeiro, outra das histórias de Tomahawk Tom saídas no Mundo de Aventuras
Zama e os leopardos e Jornada nos Mares da China. Na revista Selecções saiu uma reedição de Aventura na Selva.O Clube Português de Banda Desenhada reeditou O neto de Cartouche e surgiu também a reedição de SOS na Idade da Pedra.
SOS na Idade da Pedra
O activismo político a que não escapava qualquer português naqueles anos levou-o a editar o jornal humorístico O mariola.
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