quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (9)
Para terminar. deixo aqui a lista de fontes que consultei, de onde recolhi informação biografica e imagens, sem qualquer preocupação de normas bibliográficas.
Em suporte de papel:
1 - Entrevista a Vitor Peon, publicada no Jornal do Cuto números 33, 34, 35, 36, e 37 de 16/2/72 a 15/3/72
2 - Entrevista publicada no Jornal do Cuto número 97, em 1/8/73
3 - Jornal do Cuto 122 de 3/12/5 (artigo)
4 - Entrevista ao Mundo de Aventuras número 54, publicado em 10/10/74
5 - Mundo de Aventuras número 64, de 19/12/74 (Artigo da autoria de Roussado Pinto)
6 - Mundo de Aventuras número 78, de 27/3/75 (Artigo e entrevista)
7 - Mundo de Aventuras número 84, de 8/5/75 (notícia)
8 - Mundo de Aventuras 123, de 5/2/78 (entrevista)
9 - Mundo de Aventuras 254, de 10/8/78 (artigo)
10 - Mundo de Aventuras 346, de 22/5/80 (artigo)
11 - Mundo de Aventuras 494, de 31/8/83 ( Ficheiro da BD Portuguesa)
12 - Álbum O Buda de Marfim das edições Asa ( biografia)
13 - Os Comics em Portugal de António Dias de Deus.
14 - Dicionário dos autores de banda desenhada e Cartoon em Portugal da autoria de António Dias de Deus e Leonardo de Sá
Na internet, ( alguma informação biográfica, mas essencialmente imagens)
1- http://texwiller.blog.com/fanzine_o_aventureiro/?page=3
2 - http://www.angelfire.com/zine2/bourbonese/Independentes.htm
3 - http://www.comics-portugal.info
4 - http://www.eseb.ipbeja.pt/sameiro/apendice.htm
5 - http://www.interdinamica.net/comics/pt/x1yv3w.htm
6 - http://divulgandobd.blogspot.com/
7 - http://quadradinhos.blogspot.com/
8 - http://historiasdosquadradinhos.blogspot.com/
9 - http://lambiek.net/artists/p/peon_vitor.htm
10 - http://www.livraria-varadero.com/ctemaslp.htm
Às fontes referidas acima acrescentam-se um grande número de revistas da minha colecção pessoal de onde foram retiradas a maior parte das imagens.
Vitor Peon a trabalhar
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (8)
Ao fazer este conjunto de posts mais não fiz que consultar entrevistas, revistas com a publicação original dos desenhos, alguma pouca informação disponível nalguns sítios de Internet, e catálogos de bibliotecas e de alfarrabistas, tentando reunir essa informação dispersa.
O meu contacto com a obra de Vitor Péon ocorreu nas reedições feitas nos anos 70 das aventuras de Tomahawk Tom na revista Mundo de Aventuras.
Se hoje, olho para os argumentos e os posso considerar simples e ingénuos, a verdade é que na altura, na idade adolescente, os considerava entusiasmantes Não se deve esquecer que foi para os jovens que as histórias foram feitas, na época, e é nessa perspectiva que devem ser analisadas. Obrigado Vítor Péon!
sábado, 17 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (7)
Em 1978 na exposição 100 anos de Histórias aos Quadradinhos em Portugal a sua obra foi uma das que marcou obrigatoriamente presença.
Na década de setenta, após o seu regresso a Portugal, faz algumas capas para várias edições da Agência Portuguesa de Revistas: Mundo de Aventuras,
O ano de 1981 e 1982 marcaram a edição de novos originais na banda desenhada: A grande aventura dos templários, editado pela Fundação Gulbenkian, Gesta heróica e Factos e Aventuras da História de Portugal integrados na XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura.
Em 1982 foi colocada no mercado uma colecção de cromos desenhada por Vítor Peon: Os conquistadores do Universo, com a história da evolução tecnológica da conquista do espaço.
Em 1990 o Clube Português de Banda Desenhada realizou no Fórum Picoas uma exposição retrospectiva da sua obra.
Vítor Peon morreu em 5 de Novembro de 1991 deixando uma extensa obra na banda desenhada.
Capa da reedição em álbum de O buda de marfim
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (6)
Além do cinema, a banda desenhada continuou presente, surgindo o seu trabalho numa outra área diferente: as colecções de cromos. O homem e o espaço e História das descobertas.
Algumas desta histórias foram reeditadas nos anos oitenta no Mundo de Aventuras, a preto e branco, com pequenas modificações do texto, que deixou de ser dactilografado.
O falhanço económico do seu estúdio de cinema levou-o a emigrar novamente em 1968, desta vez para França.
A partir deste país ainda realizou alguns trabalhos para os ingleses, mas depois passou a trabalhar para o Mon Journal, desenhando vários episódios de Yataca. Nunca deixou de pintar, o que lhe permitiu realizar uma exposição individual em França além de uma outra colectiva.
No Jornal do Cuto saiu uma história de Tomahawk Tom
e foi reeditada A casa da Azenha.
Problemas de saúde devidas ao excessivo número de horas que passava a trabalhar obrigaram-no a uma paragem, acabando por ser despedido quando se restabeleceu.
A pintura e a escultura passaram a ocupar o seu tempo, chegando mesmo a pensar abandonar de vez a Banda Desenhada, no entanto, numa entrevista publicada em Outubro de 1974, mantinha o seu projecto de publicar Sax e um livro técnico sobre banda desenhada.
Nessa entrevista, dada numa vinda ao nosso país, explica como se desenvolvia o seu processo de produção.
“Começa por um pequeno esboço, que pode ser já em página montada, trabalhando à vontade, mas já próximo da ideia final. Depois, à vista, ou à transparência, passa por meio de um traço geral para o papel próprio, compondo então, a lápis, já em definitivo. Depois acaba o desenho figurativo, com cuidados em relação à luz e à sombra. Na terceira fase aplica o pincel para marcar os negros e finalmente o acabamento à pena ou a pincel fino”.
Apesar das intenções demonstradas nessa entrevista, de regressar a França, acabou por ficar em Portugal e em 1975 publicou o álbum O regresso de Tomahawk Tom.
Seguiram-se-se três números do Vítor Péon Magazine.
O Mundo de Aventuras reeditou várias histórias de Tomahawk Tom,
O Clube Português de Banda Desenhada reeditou O neto de Cartouche e surgiu também a reedição de SOS na Idade da Pedra.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (5)
Desenha várias séries, todas sem assinar as páginas, como era regra dos contratos com os editores ingleses. Buffalo Boy, Long John Silver, Laughing Pirate, Jungle Teacher e Simon Crane são algumas das séries que desenhou desenhadas para para a D.C. Thomsom.
Para a Fleetway desenhou Robin dos Bosques.
Esta fase de Vítor Péon na Inglaterra representou um enorme salto qualitativo no seu trabalho, consequência da exigência do mercado inglês. O domínio da anatomia humana e do contraste preto e branco é uma marca da sua obra que surge nesta fase.
De referir que neste período da permanência de Vítor Péon na Inglaterra ainda saiu uma história sua num Álbum do Cavaleiro Andante, em 1962, Jornada nos mares da China, reeditado em 1977 no Mundo de Aventuras 202 e em 1985 em álbum.
Durante a sua estadia em Londres começou também a interessar-se por cinema e desenho animado, tendo feito um curso nesta área.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (4)
Algumas das capas da revista também são de Vítor Péon assim como a história A fuga do traidor. A revista Audácia, que iniciou a sua publicação em 1954, também recorreu Vítor Péon e ao seu Tomahawk Tom em Carrer Lee, o invencível, embora tenha publicado uma outra história desenhada por Vítor Péon logo no seu primeiro número. Também uma história do oeste, O bando da cidade perdida.
Entretanto tenta a sorte na Bélgica, onde apenas fica 3 meses, regressando a Portugal, onde Roussado Pinto o convida para mais uma iniciativa, a revista Titã, onde, além de desenhar a capa do primeiro número, inicia a história Circos em Luta e mais tarde Filipe de Noronha, o corsário.
Muito provavelmente desta década de 50 serão as suas ilustrações para Em Demanda do Grão-Cataio, de João Carlos Beckert D' Assumpção
Em 1956 desenhou uma versão de Flecha de Ouro para a revista Valente, e dois anos depois saiu Aventura na selva na revista Cavaleiro Andante.
Vinhetas de Aventura na selva
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Autores - Vitor Péon (3)
Iniciou a publicação de trabalhos na revista no seu número 43, em 8 de Junho de 1950, com Heróis do Salado, uma temática mais vezes revistada por Vítor Peon, a História de Portugal. Seguiram-se D. Mendo, o cavaleiro andante
Nesse mesmo ano conseguiu evidenciar-se noutra das suas paixões, a pintura, ao participar numa exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
O seu trabalho no Mundo de Aventuras e em outras revistas da Agência Portuguesa de Revistas, Biblioteca do Mundo de Aventuras, Condor e Audácia , obrigavam-no a uma grande actividade:
A volta de Zama; Três vidas e um segredo;
Vinhetas de Três vidas e um segredo
Através dos 5 Continentes;
Através dos 5 Continentes
Rodeo em Palma City (Tomahawk Tom);
Sabáh, A Cidade Perdida; O espirito de manitu (Tomahawk Tom);
O espirito de Manitu
Missão em Tóquio;
Missão em Tóquio
Palavra de Egas Moniz;
Vinheta de Palavra de Egas Moniz
Perigo no ar;
Perigo no ar
O Rapto de Jenny, (Tomahawk Tom);
Tomahawk Tom em acção em O rapto de Jenny
O Enigma do Cavalo Negro, (Tomahawk Tom); O Filho de Zama; Um caso de contrabando;
O Buda de Marfim, (Frank Savage); João Davus Campeão de Futebol; Uma Aventura No Oriente (Frank Savage).
Frank Savage ( obrigado a mudar o nome para o português Marcos Audaz)
De referir que a propósito da história de João Davus, Vítor Peon que confessava não ser especialista de futebol, recebeu uma crítica de um leitor pelo facto de colocar a bola numa situação impossível.
Não sei se a reclamação foi sobre este lance, mas esta trajectória da bola não parece possível
Na colecção Biblioteca do Mundo de Aventuras também saíram: O Mistério da Diligência (Tomahawk Tom); Roubo dos Planos DK-350 e Moedas Falsas. Num suplemento do Mundo de Aventuras saiu mais uma aventura de Zama, O Mistério dos Leopardos.
Zama